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Captura de Imagens

 

 FOTOGRAFIA

 SCANNER  
 

 

 
 

FOTOGRAFIA

Etimologia

Photo (do grego, quer dizer luz) – Photos – Foto
Graphy (do grego, significa escrita) – Graphos – Grafia
Photographia – Photo Grafia – Fotografia = Luz Desenhada



          A fotografia foi, é e continuará sendo a maneira mais utilizada para realizar a captura de imagens para a área gráfica.

Hoje em dia encontraremos diversos modelos e marcas de máquinas fotográficas, porém todas utilizam os mesmos princípios e podem ser divididas em duas grandes categorias: Analógicas e Digitais.

As máquinas analógicas utilizam filme fotográfico e estão cada vez mais perdendo espaço para as máquinas digitais (que não utilizam filme). Essa perda de espaço se deve principalmente ao aumento da qualidade dos equipamentos digitais e a necessidade cada vez maior de agilidade no processo de preparação das imagens e informações para serem reproduzidas nas empresas gráficas.
Em relação ao custo pode-se dizer que é uma questão até discutível, pois podemos encontrar máquinas digitais que podem custar desde algumas centenas de reais (máquinas mais pessoais) até máquinas com valores de dezenas de milhares de reais (máquinas profissionais com aplicações específicas.
Porém com relação a velocidade não há o que ser discutido, pois após a captura de uma imagem em máquina digital a foto pode ser enviada logo em seguida através do uso da internet para qualquer lugar do mundo para que a mesma seja eventualmente tratada e impressa, o que é praticamente impossível quando se pensa no processo analógico (tirar a foto, revelar, escanear e enviar).


 

 
 

História da fotografia:

baixe o PDF

História
http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografia.html
http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografia1.html

          Técnicas fotográficas:
http://www.herbario.com.br/fotoweb/a1.html
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI830798-EI4797,00.html (dicas de fotografia digital)

          Fotografias Digitais, perguntas e respostas:
http://www.sampaonline.com.br/especiais/fotografiadigital/perguntaserespostas.htm

 
 


 

 
 

Equipamentos Antigos

 
 

 

 
 

A certo tempo atrás (não muito distante em certas regiões) era muito comum o uso de equipamentos fotográficos para ampliação de originais planos ou previamente fotografados por máquinas analógicas, e esses equipamentos eram relativamente caros e bastante grandes (principalmente se comparado com pequenas câmeras digitais de hoje em dia.
Esses equipamentos, utilizavam filtros de cores(RGB) para fazer tanto a ampliação quanto a separação das cores para a confecção do fotolito.

 
 

 

 
 

Vejamos alguns exemplos de máquinas antigas:
 

 
 

   

 
 

 

 
 

 

 
 

Fotografia Digital
          Por Jorge Marmion

Até há pouco tempo o ato de fotografar consistia em expor, por uns breves instantes, um filme recoberto de substâncias químicas fotossensíveis à luz. Após a exposição, o filme tinha de ser submetido a um processo de estabilização química -revelação- e posteriormente a imagem -o negativo- tinha de ser transferida para papel fotográfico. O slide, ou cromo, permitia o registro de uma imagem positiva no próprio filme, com uma qualidade bem superior.
A evolução tecnológica decorrente dos avanços obtidos principalmente na área de engenharia eletrônica trouxe, entre outras maravilhas tecnológicas, a fotografia digital.

Como funciona a fotografia digital ?
Uma câmera fotográfica digital capta, por meio de células foto-sensíveis (chamadas CCD, Charged Coupled Device), a luz da cena a fotografar. Esta informação, captada analogicamente, é digitalizada (pelo que se chama um "shift register") e armazenada num meio magnético (disquete, Smart Cards, Memory Stick (tm) ou CD). Posteriormente você pode transferir as fotos a um computador (conectando a câmera, com um cabo apropriado, à porta RS-232 ou à porta USB) ou imprimi-las diretamente (tendo a impressora adequada).

Quer dizer que não usa filme ?
Correto. Uma câmera digital não usa filme. Nem 35mm, nem Advantix, nem qualquer outro tipo de filme quimicamente processável.

Mas, como faço para obter a foto ?
Há três alternativas para obter uma cópia impressa de uma foto que está armazenada na câmera:
1. Conectar a câmera a um computador, usando um cabo conector, geralmente à porta USB  (ou RS-232 em micros mais antigos), e descarregar as fotos mediante um driver fornecido pelo fabricante da câmera. A maioria dos fabricantes também fornecem algum aplicativo de processamento de imagens, que você usa para editar e imprimir as fotos.
2. Levar seu cartão de memória, CD ou disquette a um laboratório digital, onde as fotos podem ser impressas diretamente do meio magnético.

3. Conectar a câmera diretamente a uma impressora (nem todas oferecem este recurso) e imprimir a foto.

Com que se parece uma câmera digital ?
Uma câmera digital se parece a uma câmera convencional (ver fotos a seguir). A grande maioria tem um visor na parte de trás (ver o reverso da câmera na foto à esquerda) no qual você pode ver a foto poucos segundos depois de tirada, ou em qualquer momento posterior.


 
 


 

 
 

Quantas fotos uma câmera digital consegue armazenar ?
A capacidade de armazenamento é influenciada fundamentalmente por dois fatores: a resolução das fotos e a qualidade de armazenamento. Quanto maior a resolução e melhor a qualidade, mais espaço ocupará cada foto, e portanto menos fotos caberão na placa de memória. Só para que você tenha uma idéia, uma Canon Powershot A40 armazena, em uma flash card de 64Mb, um pouco mais de 60 fotos clicadas na máxima resolução e com a melhor qualidade possível. Porém hoje em dia existem cartões de memória que aumentam consideravelmente o número de fotos armazenadas. (fotos com alta resolução chegam a ocupar 7 megas cada foto).

O que quer dizer Megapixel ?
O termo megapixel denomina câmeras cuja resolução é superior a 1.000 x 1.000 pixels. Em termos leigos, um pixel representa um dos milhões de pontinhos que formam a foto. As primeiras câmeras tiravam fotos de no máximo 640x480 pixels. As câmeras amadoras mais modernas alcançam resoluções de 5 Megapixels. Câmeras profissionais chegam aos 16 Megapixels. Só para que você tenha uma idéia, se a resolução de sua tela é de 800 x 600, ao visualizar uma foto tirada nessa resolução (5 Megapixels) você somente conseguiria ver num determinado momento um pedacinho da foto original. Quanto maior, melhor? Quanto maior a resolução maior o tamanho da foto impressa sem perder resolução. Um registro obtido em 2 megapixels, impresso em 10x15, apresenta uma qualidade que para a grande maioria e mais do que aceitável.

O quê acontece quando a capacidade da câmera esgota?
Se a câmera usa smart cards, memory stick ou flash cards como meio de armazenamento, você pode apagar as fotos armazenadas na placa de memória, ou inserir uma nova placa onde você continua a armazenar mais fotos. Caso use disquete ou CD, é só inserir um novo disquete ou CD.

Quais os recursos de uma câmera digital ?
Os recursos variam segundo a câmera e o modelo, mas a grande maioria oferece Zoom 3x, Zoom digital, flash, macro fotografia, compensação da exposição, medição pontual (spot meter), central ou total, registro de data e hora, self-timer e red-eye reduction. Algumas câmeras permitem que você grave sua voz junto com a foto.

Quanto custa uma câmera digital ?
Uma boa câmera amadora de custa - nos EUA- na faixa de US$ 400,00 (quatrocentos dólares americanos). Já uma muito boa está na faixa de US$ 600 a US$ 700,00. Uma câmera excelente por volta de US$ 1.000,00. Já as câmeras profissionais não saem por menos de US$ 3.000,00, custando geralmente cerca de US$ 5.000,00.

 

 
 

Noções básicas de fotografia (que você precisa saber)

Sua câmera deve vir com um manual que contém informações preciosas. Algumas dessas informações dizem respeito a elementos básicos da fotografia, que você precisa saber para aproveitar sua câmera ao máximo (ou até mesmo para decidir sua compra).

Veja, por exemplo, as especificações da Canon PowerShot S400: 

APERTURE AND SHUTTER 
Maximum Aperture f/2.8 – 4.9 
Shutter Speed 15 – 1/2,000 sec. 

Que negócio é esse de "f/2.8 – 4.9"?

Abertura do Diafragma

Observe as duas fotos abaixo. Você nota a diferença? Na foto da esquerda o fundo aparece totalmente difuso; nem dá para distinguir o que é. Na foto da direita, entretanto, todos os detalhes aparecem perfeitamente definidos, tanto os próximas à lente (o rio) quanto os mais distantes (os prédios).
 

 
 

 

 
 

 

 
 

Essa diferença deve-se à abertura do diafragma utilizada ao clicar.

O que é o diafragma?

O diafragma é uma peça que fica entre a lente e o filme que impede a luz de entrar à câmera. Quando você clica o botão para efetuar o registro, o diafragma se abre por alguns instantes, permitindo a entrada de luz para sensibilizar o filme (ou, em câmeras digitas, o CCD).

A abertura do diafragma é variável. Em termos muito simples, pode abrir um só pouquinho, permitindo a entrada de luz através de um buraquinho bem pequenininho, ou abrir-se totalmente. A abertura é medida no que se chama "f Stops"; f2.4 (a abertura utilizada na foto à esquerda) representa uma abertura bem grande; f22 (a utilizada para a foto à direita) uma abertura bem pequena.

Uma regra bem simples é: para retratos, use a maior abertura possível (isto é, o menor número "f"); para paisagens; a menor (o maior número "f").

E porque na especificação acima há duas aberturas: "Maximum Aperture f/2.8 – 4.9"? É porque a câmera tem zoom, e a abertura máxima depende da utilização da lente: em modo wide (panorâmico), a abertura máxima é de f:2.8; em modo telefoto é de f:4.9.
 

Velocidade

Quanto tempo fica aberto o diafragma? Essa é a velocidade de disparo. Pode variar de 1/4000s (quatro milésimos de segundo) até "B" (permanecer aberto tanto tempo quanto o fotógrafo quiser). No caso da Canon PowerShot S400, mencionada acima, a variação de velocidade é de "15 – 1/2,000 sec", isto é, de 15 segundos até dois milésimos de segundo.

Há uma estreita correlação entre abertura e velocidade de disparo. Geralmente, quanto maior a abertura, maior a velocidade que você pode utilizar. E quanto menor, menor a velocidade.

Voltando às fotos acima, a da esquerda foi tirada a 1/500s, e a da direita a 1/8s. Quanto menor a velocidade, mais tempo vai ficar aberto o diafragma, e qualquer movimento, por mínimo que seja, enquanto o diafragma está aberto, vai arruinar a foto (sairá tremida). No caso da foto à direita, a câmera foi montada em um tripé e utilizado disparo programado de 2 segundos (para evitar que ao acionar o botão a câmera pudesse acidentalmente tremer).

Sua câmera, com certeza, deve ter uma variação de abertura. No modo automático, a câmera fará os ajustes necessários e você nem têm que se preocupar. Já no modo manual, é sua responsabilidade ajustar corretamente estes parâmetros. Mas aí é que você consegue aquela foto que o diferenciará da maioria dos fotógrafos.
 

 
 

Modo Manual ou Automático

A maioria das câmeras oferecem vários modos de disparo: totalmente automático ou um ou mais modos manuais. Veja, como exemplo, as características da câmera digital profissional Nikon D1X: 

"Shooting Modes: Fully automatic mode, M-Camera (Single, Continuous, Multi-shot 16), Scene (4 Scene Modes with Scene Assist, 10 Scene Modes), Movie clip (320 x 240), 15fps, 15 sec), TV movie (640 x 480, 15fps, 7 sec Vertical line is compensated to make movie size larger) "

Modo automático (Fully automatic mode)

Ao pressionar levemente o botão de disparo (se a câmera conta com 2-stage Shutter Release (disparador de dois estágios) a câmera regula todas as funções: foco, abertura do diafragma, velocidade do obturador e, se necessário, acionamento do flash. A foto resultante é, na maioria das vezes, no mínimo correta.

Modo manual

Você pode, também (se a câmera oferece este recurso) optar por ajustar manualmente um ou mais parâmetros de disparo: foco, abertura do diafragma, velocidade do obturador, flash e ASA.

Mas para que, se no modo automático a foto sai muito boa, você iria ter o trabalho de se preocupar com tantos detalhes? É que há situações onde, fotografando no modo automático, você jamais conseguirá a foto que faz a diferença. Veja o exemplo abaixo:


 

Esta foto foi tirada na Rua Normandia, em São Paulo, famosa pela chuva artificial de neve que ocorre no Natal. Observe que não é possível identificar os "flocos" de neve: aparecem como riscos, criando um efeito bastante interessante. Como foi efetuado este registro?  Forçamos, manualmente, uma velocidade muito baixa (1/8s) e uma abertura muito grande (f2.8), devido à pouca luminosidade do ambiente. Ao clicar, o diafragma ficou aberto por um período bastante longo, permitindo registrar a trajetória de cada floco de neve, que deixou um risco na foto. O que você observa é o  conjunto de riscos de todos os flocos nesse momento. Observe a pessoa à esquerda: está tremida. Como estava caminhando, a câmera (o CCD) registrou o percurso percorrido pelo sujeito (da mesma forma que os flocos de neve) resultando em um registro sem definição (que adiciona um detalhes à mais ao conjunto). Observe, também, o boneco no canto inferior direito: aparece nítido, devido a ser estático.

Este registro não poderia ter sido efetuado no modo automático: a câmera iria disparar o flash, devido à baixa luminosidade, e mesmo que você desligasse o flash, o resultado seria totalmente imprevisível.

Em resumo, você vai usar o modo Manual para comandar a câmera em situações especiais e obter registro que de outra forma resultariam em resultados bem diferentes do que você gostaria.
 

 
 

 

 
 

Preciso mesmo de tantos megapixels ?

Ao pesquisar câmeras amadoras, você encontrará modelos com 2, 3 e até 5 megapixels. Quanto mais megapixels, maior o preço da câmera, e, em teoria, melhor a qualidade da foto. Você precisa entender qual é a diferença para poder decidir o modelo que mais se adapta às suas necessidades. 

 
 

 

 
 

  
      Registro com 1.2  Mpixels.                      Registro obtido com 2.1Mpixels.

 
 

 

 
 

Reduzidas a 310 pixels de largura, não parece haver muita diferença assim entre as fotos acima, certo?  Porque então você pagaria mais por uma câmera com o dobro de resolução? Eis a resposta:

 
 

 

 
 


  Registro com 1.2  Mpixels.                      Registro obtido com 2.1Mpixels.

 
 

 

 
 

À direita vemos um detalhe da foto da Sony, ampliado 2 vezes (Zoom x2). À esquerda, o mesmo detalhe na foto da Kodak (metade da resolução). Na prática, a diferença é simples: na hora de imprimir, à foto da direita sairá bem mais nítida que a da esquerda.

A resposta à pergunta "Quantos megapixels eu preciso?" depende, então, do uso que você pretende dar à câmera. Se você for registrar eventos só para publica-los na web, em tamanho pequeno (320 pixels de largura, por exemplo), até uma câmera de 1.2 MPixels serve. Mas ao pensar em imprimir seus registros, entretanto, quanto maior a resolução, melhor a qualidade. E se você esta pensando em fotografar para posters, painéis ou grande formato, nem duvide: compre a maior quantidade de megapixels que seu orçamento lhe permita.

 

 
 

Zoom

Zoom é uma função que aproxima o sujeito. A maioria das câmeras digitais oferecem uma capacidade máxima de zoom 3x, isto é, aproximam o sujeito 3 vezes.. As fotos a seguir demonstram esta característica:
 

 
 

 
      Foto panorâmica (modo "wide" )              Foto no mesmo local com o zoom 3x

 
 

 

 
 

As fotos acima não demonstram a qualidade das fotografias digitais já que foram fortemente comprimidas para acelerar sua carga.

Utilização

O Zoom é um recurso muito bom, já que permite efetuar registros de aproximação mesmo a grandes distâncias (dependerá da potência do zoom).

 

 
 

Zoom Digital

O Zoom Digital basicamente amplia, digitalmente, a área central da foto. Isto é, a imagem não será a que a lente está captando mas uma ampliação digital, efetuada pelo software da câmera, da imagem captada pela lente. Obviamente, há uma perda de qualidade, mas dependendo do tamanho que será exibida a foto, a perda pode ser insignificante (ver exemplo abaixo).
 

 
 


Wide                                      3X                                         6X

 

 
 

Spot Meter

O Spot Meter mede a luz em um único ponto, e configura a câmera para que o ponto focalizado apareça perfeitamente iluminado no registro. Esta facilidade é muito útil quando há um grande contraste de luz entre o sujeito e o fundo. Veja o exemplo abaixo.
 

 
 

  

 
 

Apontando o spot meter para o ambiente externo, o interior aparece completamente escuro, enquanto o exterior é visível

Apontando o spot meter para o sofá, o o interior é visível, mas o exterior aparece "queimado"

 
 


 

 
 

2-stage Shutter Release (disparador de dois estágios)

O disparador de dois estágios (2-stage Shutter Release) é um padrão da indústria.

Basicamente consiste em um mecanismo que ao pressionar o levemente disparador, a câmera ajusta automaticamente (desde que esteja em modo automático) o foco, a velocidade de disparo e a abertura do diafragma. A maioria das câmeras emitem um sinal sonoro quando estes ajustem foram feitos (este sinal pode ser desativado no menu da câmera).

Uma vez efetuados os ajustes, estes ficam fixos desde que não seja solto o botão de disparo. Este é um recurso muito bom, já que permite efetuar o registro segundo parâmetros de um determinado local da foto, e posteriormente permite recompor a foto segundo a criatividade do fotógrafo.

Para efetuar o registro fotográfico, basta pressionar o botão novamente. 

 

 
 

Flash 

O flash oferece iluminação adicional, possibilitando registros em ambientes com pouca luminosidade.

Flash embutido

O flash já vem embutido no corpo da câmera, geralmente acima à esquerda da lente. Em câmeras mais sofisticadas pode estar dentro do corpo da câmera, e abrir-se-á quando necessário ou exigido.
 

 
 

  
Sem flash                                                   Com flash
 

 
 

Particularmente, no registro acima, acho a foto da esquerda bem mais ao meu gosto. Geralmente evito flash em retratos, já que -para mim- "achata" o sujeito, eliminado as sombras, um elemento fundamental para compensar a perda de tridimensionalidade da fotografia. Na foto à direita, foi utilizado o flash com potência máxima; os efeitos de um flash de recheio seriam bem menos drásticos.

Há um outro inconveniente na utilização do flash em retratos (aliás, de qualquer fonte de iluminação de alta potência): o brilho no rosto do sujeito. Observe o efeito no garoto da esquerda:
 

 
 


 

 
 

Este problema é solucionado, na TV, por exemplo, com maquiagem. O pó utilizado impede o reflexo da luz. Mas na rua pode esquecer: captando instantâneas, você nem vai ter a chance de maquiar seu sujeito. Há certos truques para minimizar ou até evitar este efeito, mas o assunto foge do escopo deste trabalho.
 

Flash externo

O grande inconveniente do flash embutido é que ao emitir a luz diretamente nos olhos do sujeito (no registro de retratos) provoca o efeito "Red Eye", fazendo com que os olhos das pessoas saiam vermelhos. Este efeito é diminuído por um efeito especial, o "Red Eye Reduction", mas mesmo assim podem acontecer desvios.

O problema não acontece com um flash externo, já que pode ser posicionado em um ângulo apropriado. Mas para utilizar um flash externo sua câmera tem de ter uma conexão apropriada, além de, obviamente,  um flash adequando, um custo a mais no seu equipamento.

 

 
 

Red Eye Reduction

O grande inconveniente do flash embutido é que ao emitir a luz diretamente nos olhos do sujeito (no registro de retratos) provoca o efeito "Red Eye", fazendo com que os olhos das pessoas saiam vermelhos.

 

 
 

Este efeito, provocado pela iluminação do fundo da retina, é diminuído por um efeito especial, o "Red Eye Reduction". 

Com este efeito acionado, o flash dispara duas vezes seguidas: a primeira -na qual não é efetuado um registro- provoca uma diminuição do tamanho da íris, e o segundo disparo -feito imediatamente após o primeiro- ilumina o ambiente, permitindo o registro da foto. Ao estar mais fechada, a íris impede (ou minimiza) a iluminação do fundo da retina, evitando este desagradável efeito.

 

Self-timer

O Self-timer é um recurso que retarda o momento do disparo.

Para que você quer um recurso destes ?

A primeira e mais óbvia aplicação é para você aparecer no registro. Após apoiar a câmera em um local firme, selecione um tempo de disparo de 10 segundos, clique o botão e corra para a cena a ser fotografada. 

Este recurso também é extremamente conveniente ao registrar cenas estáticas com pouca luminosidade. Neste caso, você vai ter de usar uma velocidade muito baixa (provavelmente algo em torno de 1/10s) e qualquer vibração, por menor que seja, provocará que a foto saia tremida. Neste caso, após efetuar o enquadramento, utilize este recurso para evitar que o fato de apertar o botão faça a câmera tremer.

Há câmeras que oferecem dois tempos de retardo: 10s e 2s. Você utiliza dois segundos neste último caso, já que o único que você precisa é anular o eventual movimento da câmera ao efetuar o disparo, e dois segundos são mais que suficientes.

 

White balance

O White Balance é um recurso que permite à câmera efetuar ajustes da cor captada no CCD dependendo das condições de iluminação. Os modos comumente oferecidos são: Automático, Sol, Nublado, Tungstênio e Fluorescente.
 

 
 

Automático

A câmera seleciona, automaticamente, o melhor white balance dependendo da iluminação do ambiente. Em situações de iluminação artificial, as cores do registro podem não corresponder à realidade. 

Sol

Adequado para fotografar com iluminação natural externa (luz do sol): praia, montanha, etc.

Nublado

Adequado para fotografar com iluminação natural externa em dias nublados, quando a luz do sol não chega diretamente ao sujeito.

Tungstênio

Adequado para fotografar com iluminação artificial, com lâmpadas de Tunstênio 

Fluorescente

Adequado para fotografar com iluminação artificial, com lâmpadas fluorescentes 

 
 


         E se você esquece de ajustar o white balance ?

Com iluminação artificial, a foto sairá esverdeada, por exemplo. Mas como toda câmera vêm com um software de processamento fotográfico junto,  as cores do arquivo podem ser manualmente alteradas. Ou você pode pedir, na loja onde processará seu arquivo, que efetuem a correção.

 

Função Macro

A função Macro permite efetuar registro a uma distância bem próxima ao sujeito mantendo a focalização perfeita. Quão próxima? Depende das especificações de câmera.

Veja, por exemplo, as especificações técnicas de Canon PowerShot S400 quanto à macrofotografia: 

"Macro AF: 5 - 46cm (2.0 in. - 1.5 feet) at wide-angle, and 30 - 46cm (1.0 - 1.6 feet) at the telephoto setting."  

A câmera, obviamente, tem zoom, já que varia desde o wide-angle (panorâmico) até o telefoto. No modo wide-angle, você poderá fotografar sujeitos que estejam a uma distância mínima de 5 cm.; no modo telefoto, a distância mínima é de 30 cm.

Este é talvez o modo de fotografia que mais me agrada, porque consigo registrar elementos que quase sempre passam despercebidos a olho nu. Fotografando natureza é um recurso fantástico. Veja dois exemplos:
 

 
 

  

 
 

Observe, na foto da esquerda, o fundo: aparece fora de foco. Isto acontece porque em este modo o diafragma geralmente é aberto ao máximo, e como já vimos no capítulo de conceitos básicos, neste caso a profundidade de campo é mínima.

Ao trabalhar em modo macro, você estará lidando com velocidades muito baixas. Dependendo da câmera, o modo "flash on" pode ser automaticamente selecionado. Procure um ponto de apoio ou utilize um tripé; caso contrário, há grandes chances do seu registro sair tremido.

O modo macro também pode ser aplicado a outras situações. Veja:
 

 
 

  
Explore este recurso! Após treinar o olhar, você vai se surpreender com o resultado.

 

 
 

Compensação de abertura (EV compensation)

A abertura do diafragma determina a quantidade de luz que sensibilizará o CCD. Quanto maior a abertura, maior a quantidade de luz que a lente capta. Caso o spot meter esteja desligado, ou você pretenda registrar vários frames a contraluz, reduza a compensação na quantidade de "steps" necessários (faça um teste inicial) para que a iluminação do sujeito seja correta.

A variação de "steps" depende da câmera. A Canon PowerShow S400 oferece, por exemplo "Exposure Compensation: +/- 2.0EV in 1/3-step increments ". Isto é, você pode abrir ou fechar o diafragma em até 2 pontos ("F-stops"), em incrementos de 1/3 de F-stop.

Veja um exemplo:
 

 
 

         

Registro "Normal". Com o Spot Meter em Off,
a medição total do assunto deu um peso
maior ao fundo, escurecendo o sujeito.

Registro compensado em 1 ponto positivo.
A leitura do sujeito é  correta,
mas o fundo aparece "queimado".

 
     
     
 

ASA

Ao efetuar um registro fotográfico devem considerar-se dois elementos fundamentais: a velocidade de disparo e a abertura do diafragma. Este assunto merece um capítulo à parte, mas vamos tentar explica-lo brevemente. 

A luz que registra uma cena é captada entre o momento em que obturador abre e fecha. Quanto maior este tempo, maior o tempo que entra luz à câmera, sensibilizando o filme (ou, no caso de digitais, o CCD). Mas quanta luz entra? A quantidade de luz registrada pela câmera depende da abertura do diafragma. Uma cena estará corretamente registrada quando a relação entre velocidade de disparo e abertura de diafragma é a ideal. Mas não se assuste: a maioria das câmeras podem trabalhar em modo automático, encarregando-se de encontrar o balanceamento ideal. 

O índice ASA mede a sensibilidade com que a câmera registrará a foto. Quanto maior o índica ASA, mais sensível à luz ficará a câmera, conseguindo captar cenas com pouca luminosidade. Mas, em contrapartida, quanto maior o índice ASA menor a resolução da foto. Um registro com ASA 50 fica extremamente nítido, mas você vai precisar muita luz. Um registro em ASA 800 permite fotografar um show noturno sem utilização de flash, obtendo efeitos bem agradáveis. Veja um exemplo:
 

 
 


Lembre: Quanto maior o índice ASA, menor a luz que você precisa, maior a velocidade que você poderá usar mas menor a resolução da foto.

 

 
 

INTERPOLAÇÃO

Interpolação é uma técnica mediante a qual uma foto pode ser ampliada sem, aparentemente, perder a qualidade do original.

Toda foto é composta por milhões de pontos (os "pixels"). Entre um pixel e seu vizinho há uma certa distância (muito pequena, imperceptível a olho nu).Se nós "abrirmos espaço" entre os pixels, e quisermos conservar todos eles, o "quadro" para conter a foto vai ter de ser aumentado. Veja:
 

 
 

         
pixels originais               pixels separados

 
     
 

Ou seja, nós vamos ter uma foto de maior tamanho. Mas a sensação de compactação que existe na foto original se perdeu; surgiu um "buraco" entre os pixels que, dependendo do tamanho, pode chegar a ser perceptível a olho nu, e comprometer a qualidade da foto.

A interpolação consiste em preencher esses "buracos". O cálculo é feito por um programa de computador, que analisa o entorno e decide qual o pixel mais apropriado para preencher os espaços vazios e recriar a sensação de densidade. Em nosso exemplo, ficaria algo assim:
 

 
 


Interpolação
 

 
 

A resposta à pergunta "é melhor 3 megapixels reais ou 4 megapixels interpolados a partir de 2 megapixels" (ou qualquer outra relação) é: se você quer qualidade extrema, sempre é melhor optar por uma resolução real. Dependendo do algoritmo que os programadores da empresa que fabrica a câmera decidiram implementar (isto é, a seqüência de instruções do programa de interpolação) o resultado é muito bom e provavelmente você não notará o efeito.

 

 
 

Formatos digitais

Há câmeras que oferecem ao fotógrafo vários formatos para armazenar a foto no cartão magnético: RAW, TTIF ou JPEG. Quais as diferenças entre esses formatos?

A imagem

Digitalmente, todas as cores são formadas a partir de três cores básicas: RGB, isto é, R=Red (Vermelho), G=Green(Verde), B=Blue (Azul). A imagem que você vê na sua câmera digital é capturada pela câmera -junto com outras informações do clique como o valor de "white balance", contraste, saturação, etc.- através de milhares de "áreas sensíveis" (pixels) do chip de silício (CCD ou CMOS). Cada pixel pode "codificar" a cor que recebe (R, G ou B) com até 16 mil níveis de intensidade, dependendo de quantos bits (unidades de informação eletrônica, os famosos "0" e "1") disponha para tanto. Câmeras profissionais chegam até 12 ou 14 bits por pixel. Fazendo rapidamente as contas, se cada pixel registra até 16 mil níveis de intensidade e a resolução de sua câmera é de, digamos, 7 milhões de pixels, vai dar uma quantidade ENORME de informação para cada foto, certo? Bem, a câmera agüenta: foi projetada para isso. Mas e depois de clicar, onde vamos salvar tanta informação? Haja lugar!

É aí que entra a decisão de qual formato utilizar.

Formato RAW

Este formato é oferecido por câmeras profissionais ou amadoras avançadas, e é aquele que possibilita uma maior aproximação da imagem capturada da imagem real, já que permite armazenar, no cartão de memória, uma cópia quase exata do estado do chip de silício, com toda a informação referente à foto. Posteriormente, no seu computador, com a ajuda de um software de conversão que sempre acompanha as câmaras que oferecem modo RAW, você pode converter a foto a um formato de sua preferência, corrigindo desvios cromáticos, e efetuando simulações e modificando os parâmetros que considere convenientes.

"Mas então vou usar sempre o modo RAW", você deve estar pensando. Calma! O tamanho do arquivo da fotos é ENORME (de 2 a 6 vezes maiores que o correspondente JPEG), você vai ter de converter cada uma das fotos manualmente, e ajustar vários parâmetros dos quais você provavelmente não deve ter a menor idéia do que se trata a menos que você seja um profissional da área digital.

O formato RAW é indicado para profissionais, especialmente naqueles trabalhos onde tem de haver total fidelidade cromática ao objeto fotografado, e é preciso uma resolução máxima. Para fotos do dia-a-dia, nem sonhar. E quando é necessários efetuar vários disparos contínuos, esqueça: o tempo de gravar um arquivo RAW no cartão de memória é considerável.

Compressão

Antes de ver outros formatos, temos de falar sobre "compressão", uma técnica que garante, mediante a aplicação de algoritmos matemáticos, uma imagem similar à original mas cujo tamanho -em pixels- é menor, e portanto ocupa menos espaço.

Há dois tipos de compressão: com perda ("lossy") e sem perda ("lossless"). Os algoritmos "com perda" aproveitam-se das limitações da visão humana para suprimir informação que provavelmente não seria percebida de qualquer forma. Veja, abaixo, três versões do mesmo registro com diferentes graus de compressão:


  JPEG, Máxima Resolução                    JPEG, 50% Compressão                      JPEG, 80% Compressão
 

 
 

"Não é tão terrível assim", você deve estar pensando. Em certos casos, é sim; veja uma ampliação do detalhe central da foto:
 

 
 

 
     
 

Note que no primeiro registro detalhes da foto são ainda perceptíveis; no registro com maior compressão há um "achatamento" tal que os detalhes se perderam. Retorne à foto original, acima, e perceba que, no geral, você não prestou atenção a esses detalhes, o que faz com que até 80% de compressão possa ser aceitável em alguns casos.

Os algoritmos "sem-perda" utilizam, geralmente, o algoritmo LZW (Lempel-Ziv-Welch) para obter imagens onde não há perda de qualidade (isto é, não acontece o "achatamento" que vimos acima). A qualidade da imagem é bem superior, assim com o tamanho do arquivo resultante se comparado com um arquivo gerado por um algoritmo "com-perda".

Formato TTIF

O formato TTIF (Tagged Image File Format) permite o registro de imagens comprimidas por um algoritmo "sem-perda". A imagem resultante tem qualidade total e cor fiel, já que este tipo de arquivo suporte profundidade de cor de 32 bits. É o formato padrão dos profissionais que utilizam equipamento digital, e o preferido pelos laboratórios que processam imagens digitais (alguns nem aceitam JPEG). Por que, então, não usar sempre TTIF? Os arquivos são maiores (o cartão de memória esgota-se com maior rapidez), e se você for publicar a foto na Internet a maioria dos "browsers" não aceitam imagens neste formato. E, por último, se o processador interno de sua câmera não tiver potência suficiente para lidar rapidamente com tanta informação, a gravação de uma imagem TTIF vai demorar mais que uma JPEG.

Quando, então, é recomendável usar o formato TTIF? Quando você quer uma ampliação com a maior qualidade possível de sua foto; para fotos enviadas a concursos; para fotos profissionais destinadas a pequenos ou médios formatos (anúncios em jornal, por exemplo).

Formato JPEG

O JPEG (Joint Photographic Experts Group) é o feijão-com-arroz da formatação digital. Toda câmera tem, e geralmente é o formato "natural": saiu da caixa, ligou, clicou, sai em JPEG. Produz registros de boa qualidade, boa variação cromática e os arquivos resultantes são bem menores que os formatos que vimos até agora (isto é, seu cartão de memória vai armazenar muito mais registros). Há, entretanto, uma perda sensível de informação, já que esse formato somente admite 8 bits por cor

Há câmeras nas quais o grau de compressão pode ser regulado através de uma opção que permite escolher modo "fine" (até "superfine") ou "standard". Use, se possível, o menor grau de compressão ("fine" ou, se tiver, "superfine") para garantir a melhor qualidade possível. Se estiver com o cartão perto de estourar, abaixe a resolução para "standard" para conseguir armazenar o maior número possível de fotos (mesmo que com perda de qualidade).

Exif

Vamos mencionar o Exif (Exchangeable image file) já que é provável que você tenha ouvido falar. O Exif é um formato de arquivo (não de imagem) que permite que o arquivo que contém a imagem possa ser corretamente interpretado por programas de editoração. Nenhuma câmera possui formato "exif" para fotografar.

Outros formatos de imagens

Há vários outros formatos de imagem (PNG, GIF, BMP, etc) nenhum dos quais é oferecido por câmeras digitais, portanto não vamos falar deste neste informe.

Por último

Lembre: quanto maior a compressão, menor a qualidade, e menor o tamanho da imagem.

 

Vantagens e desvantagens da Fotografia Digital

Vale a pena comprar uma câmera digital? Nos capítulos anteriores vimos quais os fundamentos desta tecnologia, fotos e comparações. O resultado não é ruim, mas há vários aspectos a serem considerados.

Prós

  • Praticidade
    Se o assunto for publicação de fotos na Web, bota prático nisso. Fotografou, transferiu ao computador, publicou. Assim de simples. Com a fotografia convencional (35mm) você tem de esperar acabar o filme, levar para processar, esperar no mínimo uma hora, escanear, enfim, uma série de procedimentos muito mais demorados e complexos. Neste ponto, a fotografia digital bate de dez a zero na fotografia convencional.

  • Custo Operacional
    Um filme 35mm de 36 poses, processado, custa algo em torno de R$ 20,00. Já 36 fotos digitais não custam absolutamente nada. Mas haja pilhas  ..... As câmeras digitais consomem pilhas num ritmo alucinante. Em média, um conjunto de 4 pilhas alcalinas cada 50/60 fotos. Conselho: se sua câmera não usa pilhas especiais, de alta duração, use baterias recarregáveis, e compre um adaptador de corrente continua (A/C Adapter) junto com sua câmera, mesmo que o preço pareça exorbitante. Não vai se arrepender. Mesmo assim, o custo operacional é totalmente vantajoso. Novamente, neste ponto, a fotografia digital bate de dez a zero na fotografia convencional.

Contras

Os aspectos negativos, é bom esclarecer, aplicam-se somente às câmeras acessíveis para a grande maioria da população. Uma câmera digital Nikon Profissional quase não têm contra-indicações, mas poucos vão botar US$ 7.000 encima da mesa para brincar de fotógrafo.

  • Limitação de Recursos
    As câmeras 35mm SLR oferecem recursos muito valiosos (por exemplo, controle manual da abertura ou da velocidade, ou ainda velocidade de sincronização de flash), que se você souber usar agregam um "toque" especial às fotos. O elevado grau de automação das câmeras digitas impossibilita ao fotógrafo cliques mais ousados ou criativos. Mas se você é daqueles que se a foto saiu está ótimo, mesmo que corte a cabeça um pouco ou estiver levemente desfocada, nem vai sentir falta.Entretanto, câmeras digitais de última geração (as SRL ou as chamadas "advanced amateur") já oferecem muitos desses recursos nos modelos mais avançados.
     

  • Limitação de acessórios
    É possível incrementar uma 35MM SLR com uma enorme variedade de acessórios: lentes, filtros, etc. A grande maioria das digitais amadoras oferecem como acessório a sacola para carregá-la, adaptador de pilhas e artigos do gênero. É muito difícil incrementar a capacidade de uma digital com acessórios extras. Novamente, sua criatividade estará limitada pela falta de recursos.
     

  • Haja disco!
    Uma coisa é certa: você vai ficar viciado. A facilidade é tanta e o custo operacional tão baixo que você vai "queimar filme" prá valer. Uma foto tirada em resolução decente em uma câmera de 2Megapixels ocupa mais ou menos 1,2 Megabtes. Nós clicamos, no prazo de um ano, 4.000 cenas. Faça a conta .... e reserve alguns gigas só para o novo brinquedo.
     

  • Limitação na capacidade
    O pior problema de todos. Suponha você lá no deserto do Sahara, diante de uma cena fantástica, e a capacidade de sua Smart Card ou Memory Stick está esgotada. Como você vai fazer para descarregá-la? Levar  seu notebook consigo? Essa é a única alternativa (a menos que você compre uma daquelas câmeras que armazenam as fotos em disquete ou CD). Filme 35mm há em todo lugar; Smartcards, Memory Sticks, esqueça. Para viajar a locais onde o acesso à tecnologia é difícil, a câmera digital é desaconselhável (a menos que, como dissemos, você leve seu notebook, vários cartões adicionais de reserva -preferencialmente de 256Mb- ou uma caixa de disquetes). Em grandes cidades, entretanto, você pode ir a um laboratório digital e descarregar seu cartão de memória em um CD, e preservar suas fotos.
     

  • Qualidade de impressão
    Segundo o visitante Marcos, "Vocês devem considerar um contra que na minha opinião é o mais importante: no caso de se substituir uma câmera comum por uma digital, a impressão em jato de tinta, mesmo profissional e com o melhor papel do mundo, não consegue aproximar da fotografia tradicional. Outro porém é que se diminuir a foto ai é que piora, ja que a impressora tem um ponto de tamanho mínimo fixo. Ou seja em fotografia digital quanto maior a impressão melhor a foto, o que se traduz em mais gasto de tinta."
    Nós tivemos a sorte de poder apreciar, em um laboratório profissional aqui em São Paulo, uma ampliação feita a partir de um registro digital não comprimido obtido em uma câmera profissional; o tamanho do arquivo era 16 megabtyes. O resultado? Impressionante. Também é possível obter cópias de qualidade mais que satisfatória em laboratórios digitais. O custo? Algo entre R$ 1,20 e R$ 1,70 por cópia. Já há, em alguns hipermercados, serviços de impressão 10x15 por volta de R$ 0,65.

 

 

 
 

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